O sushi foi em tempos um prato estranho que era comido só pelos Japoneses. Agora transformou-se numa das comidinhas mais populares do globo, rodeada de uma aura "Japanese-chic". Já tive oportunidade de questionar umas quantas almas acerca da sua repentina adesão á "sushi-fashion". Algumas desconheciam o significado de wasabi, gari ou nori, mas estavam já decididas a confeccionar sushi pelas suas próprias mãos para uns jantares memoráveis, para os quais felizmente nunca fui convidada.
Já sei, este post vai fazer de mim uma herege aos olhos de muitos, mas tenho que confessar, honestamente, que o sushi não está no Top Ten das minhas preferências, no que respeita a comida Japonesa. Gosto bastante de nigiri-zushi, mas tudo o que seja enrolado em nori, alga de que não suporto o cheiro nem o paladar, desculpem a minha falta de sofisticação, é-me profundamente desagradável.
Acontece que descobri recentemente que esta minha rejeição face à verduska e cheirosa nori, talvez se justifique como uma espécie de intuição orgânica. É que, foi descoberto que uma bactéria, com o nome pomposo de Bacteroides plebeiusin, evoluiu nos estômagos Japoneses, de forma a incorporar genes que possibilitam o desgaste das proteínas presentes nas algas. Os cientistas pensam que poderá ter sido um micróbio marinho ao acaso, a "transferir os genes" para a bactéria.
Sendo assim, uma vez que os delicados estômagos Ocidentais, não possuem aos genes em questão, isso quer dizer que nenhum dos amantes de sushi envolto em nori digere perfeitamente esta delicatessen, ou dela retira os benefícios esperados. A boa notícia é que com um consumo acelerado de nori fresquinha (MHAMM!), portadora de micróbios marinhos (MHAM! MHAM!), podemos esperar que daqui a um milhão de anos, essa transferência genética ocasional, nos possa suceder.
Via CNNGO.
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