Em Fevereiro de 2003, Astrid Klein e Mark Dytham do atelier Klein Dytham Architecture (KDa), organizaram a primeira Pechakucha Night, no seu bar dedicado a diferentes eventos experimentais, o SuperDeluxe, em Tóquio. Esta iniciativa, viria a espalhar-se por 299 outras cidades do mundo, em Portugal, Lisboa e Porto têm as suas Pechakucha. Na noite escolhida para o efeito, entre 6 a 10 pessoas, que se inscreveram previamente, falam do seu hobby, arte, negócio, animal de estimação, fetiche, duma viagem ou duma paixão. Não é preciso ser artista ou criativo, ou estar acostumado a falar em público, tudo o que é necessário, são 20 imagens e uma voz. A questão é conseguir fazê-lo em 6 minutos e 40 segundos. Mais precisamente, 20x20, 20 slides com 20 segundos para cada um. Dizem que é mais difícil do que parece, e ser um apresentador numa Pechakucha, tornou-se quase uma arte. Mas o formato tem a grande vantagem de manter as intervenções num nível rápido e objectivo, exactamente o contrário de "slow and boring".
Numa cidade com 10 milhões de pessoas como Tóquio, é sem dúvida uma maneira de ser visto, ouvido e conhecer outras pessoas eventualmente com o mesmo interesse. Para os muitos que afluem ao Superdeluxe, é uma noite para relaxar depois do trabalho e aprender algo de novo sobre o tecido social um que se movimentam.
Pechakucha é uma palavra onomatopaica Japonesa que designa o som produzido numa conversa, "chit chat".
E já agora, o banzai nunca esteve numa Pechakucha, mas... já esteve algumas vezes no SuperDeluxe, onde há quase sempre uma banda a tocar, uma projecção de imagens, ou qualquer outra coisa a acontecer, num espaço informal, onde se pode tomar uma bebida e até comer qualquer coisa simples.
Para informações sobre Pechakucha em todo o mundo, aqui fica o link.
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