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Nessa manhã, em cinco comboios, que correspondiam a três linhas de metro, cinco homens, membros do culto Aum Shinrikyo ou Aleph, pousaram aos seus pés embalagens de plástico que, antes de sair perfuraram metódicamente com os cabos de guarda-chuvas, libertando um gás nervoso letal: sarin. Miraculosamente, só doze pessoas morreram, mas seis mil tiveram que receber cuidados hospitalares e muitas delas ficaram com diferentes sequelas para sempre.
Este acontecimento, abalou profundamente a sociedade japonesa que até aí se supunha quase isenta de crime. Para muitos, foi sobretudo um choque descobrir que entre os membros do culto apocalíptico liderado por Shoko Asahara, estavam muitos jovens pertencentes à elite intelectual e científica do Japão. Cultos, inteligentes e com carreiras promissoras, procuraram presumivelmente no Aum, um sentido ausente das suas vidas.
Haruki Murakami, em 1995 acabado de regressar ao Japão, escreveu um relato não ficcional, fascinante e comovente, assente em entrevistas aos sobreviventes e a familiares, bem como a membros do culto: UNDERGROUND - The Tokyo Gas Attack And the Japanese Psyche.
O julgamento de Shoko Asahara, iniciado em 1996, terminou apenas em 2004 com a sua condenação á morte.
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