Haruki Murakami é o autor japonês mais traduzido no estrangeiro, contando com traduções em 40 línguas. Há alguns meses ganhou um Prémio Literário em Israel. Pressionado por inúmeras vozes para que não o fosse receber disse que não gostava de fazer o que lhe diziam e que os seus leitores israelitas mereciam a sua deslocação. Passei a gostar ainda mais dele. Comecei a ler Murakami muito antes de estar traduzido em Português, os primeiros livros comprados na livraria KINOKUNIYA em Shinjuku. Horas de alheamento entre páginas em que os sonhos, a realidade e as memórias vão trocando de lugares em fábulas fantásticas atravessadas por um surrealismo melancólico. E a música... Durante sete anos, após concluir a Universidade, Murakami foi o dono do PETER CAT, um bar de jazz em Tóquio. A sua colecção de jazz ronda os 40.000 items. E é ele próprio que diz: " When i´m writing i´m always thinking of rhythm. It don´t mean a thing if it ain't got that swing."
Em " SOUTH OF THE BORDER WEST OF THE SUN" Shimamoto e Hajime, passam horas a ouvir vinis do Nat king Cole e Bing Crosby, e apetece descobrir o álbum do Duke Ellington, "Such Sweet Thunder" para escutar o tema "STAR CROSSED LOVERS". Mas, se as referências ao jazz são inúmeras a música clássica está sempre presente. Em " Kafka à beira-mar" um dos personagens, Hoshima decide mudar de vida numa Kissaten, ao som do TRIO AO ARQUIDUQUE de Beethoven e do Concerto para Violoncelo nº1 de Haydn. E em " DANCE DANCE DANCE " num pequeno almoço ,a estação de rádio passa o "Baroque For You" de Henry Purcell. Falta referir a cultura pop de que Murakami é confesso admirador. "NORWEGIAN WOOD", o romance que o tornou uma "overnight celebrity" no Japão, tem o título de uma canção dos Beatles e é recheado de referências à música dos Fab Four. Novamente em "DANCE DANCE DANCE" Yuki usa T-shirts com a imagem de David Bowie e carrega para uma viagem de carro cassetes com o "Exodus" de Bob Marley e o "Mister Roboto" dos Styx.
Em " SOUTH OF THE BORDER WEST OF THE SUN" Shimamoto e Hajime, passam horas a ouvir vinis do Nat king Cole e Bing Crosby, e apetece descobrir o álbum do Duke Ellington, "Such Sweet Thunder" para escutar o tema "STAR CROSSED LOVERS". Mas, se as referências ao jazz são inúmeras a música clássica está sempre presente. Em " Kafka à beira-mar" um dos personagens, Hoshima decide mudar de vida numa Kissaten, ao som do TRIO AO ARQUIDUQUE de Beethoven e do Concerto para Violoncelo nº1 de Haydn. E em " DANCE DANCE DANCE " num pequeno almoço ,a estação de rádio passa o "Baroque For You" de Henry Purcell. Falta referir a cultura pop de que Murakami é confesso admirador. "NORWEGIAN WOOD", o romance que o tornou uma "overnight celebrity" no Japão, tem o título de uma canção dos Beatles e é recheado de referências à música dos Fab Four. Novamente em "DANCE DANCE DANCE" Yuki usa T-shirts com a imagem de David Bowie e carrega para uma viagem de carro cassetes com o "Exodus" de Bob Marley e o "Mister Roboto" dos Styx.
Com livros assim apetece dançar!!!!!!!!!!!
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