Em Março deste ano, publiquei no Banzai um post sobre algumas das zonas mais visitadas pelos turistas em Tóquio, segundo dados da TripAdvisor. Roppongi Hills estava em primeiro lugar, e a foto que publiquei, para ilustrar a zona, mostrava a escultura duma aranha gigante em bronze: a "MAMAN" de LOUISE BOURGEOIS.
Nascida em França em 1911, Louise Bourgeois, artista e escultora, vivia desde os anos quarenta em Nova York, onde faleceu esta segunda-feira, contando 98 anos. A escultura de Roppongi Hills, é uma das várias cópias em bronze, feitas a partir da "MAMAN" original, uma aranha negra com nove metros de altura, carregando um saco com 26 branquíssimos ovos de mármore, criada por Bourgeois em 1999, para a inauguração do Turbine Hall da Tate Modern, em Londres. A Tate viria posteriormente a adquirir a escultura e, em 2007/ 2008, no decorrer duma exposição retrospectiva do trabalho de Bourgeois, uma cópia da gigantesca aracnídea, foi exibida no exterior do Museu.
Nascida em França em 1911, Louise Bourgeois, artista e escultora, vivia desde os anos quarenta em Nova York, onde faleceu esta segunda-feira, contando 98 anos. A escultura de Roppongi Hills, é uma das várias cópias em bronze, feitas a partir da "MAMAN" original, uma aranha negra com nove metros de altura, carregando um saco com 26 branquíssimos ovos de mármore, criada por Bourgeois em 1999, para a inauguração do Turbine Hall da Tate Modern, em Londres. A Tate viria posteriormente a adquirir a escultura e, em 2007/ 2008, no decorrer duma exposição retrospectiva do trabalho de Bourgeois, uma cópia da gigantesca aracnídea, foi exibida no exterior do Museu.
Photo Credit cibertect
As aranhas de Louise pretendiam ser uma metáfora. Nas palavras da escultora "Desde logo, a aranha como protectora, a nossa protectora contra os mosquitos. (...) A outra metáfora é que a aranha representa a mãe. A minha mãe era a minha melhor amiga. Ela era inteligente, paciente, tranquilizadora, delicada, trabalhadora, indispensável e, sobretudo, ela era tecelã-como a aranha."
Em 1947, a artista publicou uma série de nove desenhos com igual número de textos, intitulada "He disappeared into complete silence" (Ele desapareceu no mais absoluto silêncio). Este texto, acompanhava a última gravura:
"Era uma vez uma mãe de um filho. Ela amava-o com completa devoção.
E ela protegia-o porque sabia quão triste e cruel é o mundo. Ele era sossegado por natureza e bastante inteligente, mas não estava interessado em ser amado ou protegido, porque estava interessado noutra coisa.
Consequentemente, numa idade precoce, ele bateu com a porta e nunca mais voltou. Mais tarde ela morreu, mas ele nunca soube."
11 comentários:
Menina,
Comecei a ler seu post e dormi, rsrs.
Acordo agora e volto a terminar e comentar.
Não sei se foi no seu blog que já tinha visto esta obra. Achei magnífica e na época fui atrás do assunto. Sensacional!
Bjs no coração!
Nilce
Muito interessante, a aranha.
Quanto ao assunto entre Chico Buarque e José Sócrates, em Portugal, nós não ligamos muito. Existem por aqui assuntos mais complexos, para não dizer outra coisa.
Um abraço
MikMary
eu vi essa aranha semana passada.
:D
que coincidencia amiga,estou para fazer um post a respeito,adorei esse seu,ficou um dez,e ja vou avisando que vou fazer um plagio viu?ahahha...
beijaoo.
Adorei o significado da aranha, a história contada (embora triste), mas se tem um bicho que não morro de paixão, é aranha.
Bjkas e um ótimo dia para vc.
PS: Aí é feriado tb?
A metáfora sobre a aranha é bem interessante. Aranha = mãe protetora. Muito belo!
Beijos na alma!
Vim para retribuir a visita, mas vi tantos assuntos interessantes.
Resolvi ficar!! Td bem?? rsrs
Beijos!
Boa noite Margarida! fiquei surpreso com a escultura, muito intrigante, deve ser muito legal de se ver de perto, deve dar uma sensaçao de espando com "medo" e admiraçao pela grandeza do trabalho.
Eu gosto das aranhas, so nao gosto de encostar nas teias delas rs,
uma vez quando era criança fui na roça onde minha tia morava ai fui "explorar", lembro ate hoje, tinha um lago natural e ao redor era cheio de arvores, umas arvores altas meio densas, fui passar por baixo de um galho mais baixo, e ao passar sem olhar bati com a minha cabeça em uma teia ENORME que parecia mais uma rede emaranhada, pendia do galho ao chao, a teia era resistente pois bati minha cabeça e nao rasgou, levei um baita de um susto pois tenho nervoso de encostar em teias,
nao esqueço nunca deste episodio rs
um abraço!
Ola Margarida (é assim seu nome?)
Primeira vez aqui, e achei fascinantes essas estorias sobre o japao que li nos posts anteriores.
Essa escultura da aranha nem se fala...queria tanto conhecer, tb o artista que pinta com as maos...adoro quadros em grandes dimensoes!!!
Adorei conhecer seu blog, vc é uma portuguesa que mora no japao?
Vou ficar te seguindo e depois com mais tempo, vou ler outros posts..
beijinhos
Hmmm eu gosto dela porque no andar de baixo dessa aranha, tem a loja com o meu nome rs Foi uma das primeiras coisas que eu vi em Roppongi Hills e quando eu cheguei no Japão. Bem legal!
Kisu!
Gosto muito do Roppongi Hills, fui algumas vezes. Gosto de arquitetura contemporânea.
às vezes publico algo sobre arquitetura no meu blog.
Não sabia que ela morreu. Vi essa aranha lá. Incrivelmente combina muito bem com o ambiente.
Também gosto muito de arte. Fico contente com seus posts.
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