Matsuo Basho (1644-1694), o mais famoso dos escritores Japoneses, sempre escolheu uma vida o mais simples possível, invejando as nuvens, porque podiam percorrer longas distâncias, tendo com elas tudo aquilo de que necessitavam. No centésimo aniversário da sua morte, foi canonizado como divindade (kami) Shinto. Trinta anos depois, a corte Imperial, deu-lhe um estatuto similar. Só ele é considerado haisei, o santo do haiku. Hoje, é reconhecido como um génio. Os haiku são curtos, sucintos e ambíguos, cabendo ao leitor completá-los com as suas próprias imagens e estabelecer ligações através de experiências adquiridas, para ter uma ideia completa do poema. O momentâneo e o eterno estão presentes nos haiku de Basho.
Haiku e Zen estão intimamente ligados. Basho, nunca se tornou monje, mas estudou Zen durante muitos anos, e quando viajava, e fê-lo frequentemente, trazia o cabelo rapado e as roupas da ordem Budista. A sua poesia, está imbuída dos preceitos e ensinamentos do Budismo num grau não encontrado nos trabalhos da maioria dos outros escritores. Tal como o Budismo, a poesia de Basho, leva-nos a procurar a essência, o verdadeiro ser da coisa mais pequena ou mais comum. O haiku, gira á volta das pequenas coisas vivas, insectos, pássaros, rãs, peixes, etc. Mas tem também uma preocupação extrema com as plantas, as rochas, montanhas e rios. O haiku, é um do métodos mais populares entre os Japoneses, para expressarem as suas intuições filosóficas e apreciações poéticas da Natureza. Num sentimento comprimido no mais pequeno número de sílabas, podemos detectar o reflexo da alma Japonesa.
O haiku, incorpora o espírito de Basho, que é o espírito Zen expressando-se em dezassete sílabas. Mas, se pensamos que basta um momento de inspiração e clareza para escrever um haiku, esquecemo-nos que a escolha da palavra certa, aquela que melhor transmita uma imagem, ideia ou sentimento, requer tempo , prática e persistência.. Claro que podemos criar os nossos próprios haiku, sem grandes exigências, "just for fun", como o faz Will Fergusson em "Hokkaido Highway Blues":
"Early spring-
Blossoms fall like rain.
Pass me another beer, eh?"
Haiku e Zen estão intimamente ligados. Basho, nunca se tornou monje, mas estudou Zen durante muitos anos, e quando viajava, e fê-lo frequentemente, trazia o cabelo rapado e as roupas da ordem Budista. A sua poesia, está imbuída dos preceitos e ensinamentos do Budismo num grau não encontrado nos trabalhos da maioria dos outros escritores. Tal como o Budismo, a poesia de Basho, leva-nos a procurar a essência, o verdadeiro ser da coisa mais pequena ou mais comum. O haiku, gira á volta das pequenas coisas vivas, insectos, pássaros, rãs, peixes, etc. Mas tem também uma preocupação extrema com as plantas, as rochas, montanhas e rios. O haiku, é um do métodos mais populares entre os Japoneses, para expressarem as suas intuições filosóficas e apreciações poéticas da Natureza. Num sentimento comprimido no mais pequeno número de sílabas, podemos detectar o reflexo da alma Japonesa.
O haiku, incorpora o espírito de Basho, que é o espírito Zen expressando-se em dezassete sílabas. Mas, se pensamos que basta um momento de inspiração e clareza para escrever um haiku, esquecemo-nos que a escolha da palavra certa, aquela que melhor transmita uma imagem, ideia ou sentimento, requer tempo , prática e persistência.. Claro que podemos criar os nossos próprios haiku, sem grandes exigências, "just for fun", como o faz Will Fergusson em "Hokkaido Highway Blues":
"Early spring-
Blossoms fall like rain.
Pass me another beer, eh?"
Mais sobre Basho no Banzai, aqui.
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