É pouco conhecida a presença de cerca de 20.000 Australianos, na ocupação pós-guerra do Japão, fundamentalmente dominada pelas Forças Militares Americanas. Muitos permaneceram seis anos em Hiroshima, sendo afectados posteriormente com problemas de saúde relacionados com as radiações. As tensões raciais eram grandes, com as lembranças amargas da Guerra do Pacífico e dos campos de prisioneiros onde, nas mãos dos Japoneses, os soldados australianos tinham sofrido horrores, existia obviamente uma atitude de vingança face aos agora derrotados. Violações e ofensas, muitas vezes exacerbadas pelas doses abundantes de álcool, levaram os Japoneses a olhá-los como yabanjin (bárbaros). No entanto, apesar dos soldados que contraíssem doenças venéreas, ficarem sem a sua ração de cerveja durante 15 dias, muitos arriscavam a sua sorte com mulheres e raparigas locais, e se a maior parte destas relações era ocasional, houve alguns casamentos, apesar da atitude racista dos oficiais tentar impedir este género de laços. As mulheres Japonesas, pelo seu lado, eram, ao que parece, prevenidas pelas autoridades contra o perigo de "dar à luz cangurus".
De tudo isto, fala o livro de Robin Gerster, "Travels in Atomic Sunshine: Australia and the Occupation of Japan", à venda na Amazon.com.
O Banzai tem uma imensa curiosidade por relatos da II Guerra Mundial.
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