Alguns templos budistas do norte do Japão, exibem "living mummies" chamadas sokushinbutsu. Os corpos preservados são de monges ascéticos que voluntáriamente decidiram mumificar-se na esperança de alcançar o Nirvana. Para tal, os monges sujeitavam-se a um longo e duro processo que constava de três passos. Primeiro, durante 1000 dias seguiam uma dieta de nozes e sementes enquanto um rigoroso treino físico os levava a diminuir a gordura do corpo. Nos 1000 dias que se seguiam comiam apenas cascas de árvores e raízes em quantidades progressivamente diminutas. No final bebiam apenas chá feito com seiva de uma árvore a "urushi", esta substância venenosa usada no fabrico das taças lacadas japonesas, ajudava a eliminar fluídos corporais. Para mais o chá era confeccionado com água duma nascente sagrada no Monte Yudono, que hoje se sabe conter um alto nível de arsénico. A junção criava um ambiente livre de germes dentro do corpo e ajudava a processo de mumificação.
Finalmente, os monges retiravam-se para uma cãmara subterrânea, ligada à superfície apenas por um fino tubo de bambu. Ali, meditavam até morrer, sendo então selados no seu túmulo. Mil dias passados eram desenterrados e limpos e se o corpo estivesse bem conservado era considerado que tivessem atingido o estatuto de Buddha, e colocados então no interior do templo. O governo japonês, proibiu a prática da auto-mumificação no século XIX.
Mais sobre estas múmias aqui.
Finalmente, os monges retiravam-se para uma cãmara subterrânea, ligada à superfície apenas por um fino tubo de bambu. Ali, meditavam até morrer, sendo então selados no seu túmulo. Mil dias passados eram desenterrados e limpos e se o corpo estivesse bem conservado era considerado que tivessem atingido o estatuto de Buddha, e colocados então no interior do templo. O governo japonês, proibiu a prática da auto-mumificação no século XIX.
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